segunda-feira, 3 de abril de 2017

Lato sensu et Stricto sensu bestializadus

Lato sensu et Stricto sensu bestializadus
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Depois de uma graduação com título de Bacharel, ou de Licenciatura, e tecnólogos diversos. Vem uma nova fase no lugar, que chamam ser o local da construção do conhecimento, a universidade. Um berçário de ideias, com apropriação do conhecimento do povo. Onde transformam o empírico em ciência, e ao popular conferem novos status. A apropriação de um conhecimento por um lugar reconhecido e autorizado pelo povo. Um domínio pela posse da informação e do conhecimento.


A universidade copiada da igreja com rituais e títulos. A roupa preta de ocasião para reforçar a cena da celebração, entrega e reconhecimento de um documento, atestando e reconhecendo um conhecimento, um título adquirido, depois de bancos e cadeiras lustradas. Terminada a entrega do canudo, com capelo e beca, outras portas aparecem na frente. Portas que levam ao céu ou ao um novo conhecimento. A obtenção de um título, um destaque de especialista, mestre ou doutor em determinado assunto. Um título que o destaque entre os bacharelados e licenciados, que o diferencie dos demais. Mas para obtenção de um título é necessário ser um objeto do orientador, que se posiciona em uma posição de controle e domínio. E o maior desejo do orientando é ser um orientador, tal como o escravo deseja ser o feitor, para exercer um domínio.


Elaboram e defendem um projeto a ser aprovado por um orientador. E o orientador escolhe aquele que julga ser o melhor aluno, contribuindo com sua linha de pesquisa. O orientando como uma ferramenta de trabalho do orientador, vai buscar respostas em outras direções e fontes que o orientador não tem tempo para dedicar-se a pesquisa. A estratégia da instituição de manter seus professores ocupados com tarefas administrativas. Administram centros, cursos, departamentos e núcleos, de onde são cobradas metas, respostas  e planilhas. Precisam estar presentes em reuniões de diferentes escalões. do departamento à congregação.


Classificam-se as fontes como primária ou secundária, partindo para o campo fazer levantamentos e pesquisas. Entrevistas, livros; bibliotecas, hemerotecas, mapotecas; arquivos públicos ou particulares. Fotos, documentos e imagens são consultados, observados e analisados com atenção. E ao voltar com a pesquisa uma sabatina, do que não ficou bem pesquisado, deixando lacunas. Tudo deve ser mostrado para avaliação do orientador.


Buscam os títulos de mestres ou especialistas. E já começam com sintomas de doutorite. Almejando chegarem ao título de doutor. Chegar na suposta zona de conforto, mas encontram outras portas e escadas, para chegar ao pós doutorado. Um novo céu criado, para uma nova escalada. Mas já podem participar de duelos em seminários, colóquios e congressos. Lugares onde podem ser enumerados suas formações e seus títulos, em um duelo de canudos. Vence aquele que possuir o canudo mais raro e mais cobiçado. Uma luta simbólica em espaço fictício e inventado.


Mergulham de cabeça em livros e artigos científicos buscando brechas para criar um argumento, que possam defender em monografias e dissertações, e que podem ser transformadas em teses. Precisam ser inéditos e diferenciados para não serem acusados de plágio. Na busca de um tema inédito partem do mega estudo de um tema, para uma mini pesquisa, com micro conhecimentos de um espaço nanico. Lugares nunca observados, criando um ineditismo na pesquisa.


Já começam por definirem seus trabalhos escritos em monografias, teses ou dissertações. O que é menor chamam de artigo científico. Já começam definir suas castas pelos pesos em quilogramas daquilo que escrevem. Laudas e laudas de digitação e diagramação, sujeitas a normas de publicação. Ao final, uma encadernação de capa dura valorizando o trabalho com letras douradas, que pode ter um indicativo de ser transformado em livro, depois de correções sugeridas.


De canudo na mão se acham os senhores nobres do conhecimento. E já podem retirar seus carros das calçadas que tinham a função de atrapalhar os pedestres. Mostrar seus conhecimentos e suas posses, e suas supostas vagas cativas. Com títulos de bacharéis, mestres e doutores se acham imbatíveis e intocáveis. Depois de anos debruçados em livros esquecem do básico, esquecem que vivem em uma sociedade. Acreditam viver em um monastérios, mas possuem compromissos com o magistério.


Títulos universitários, tal como o que está escrito na Bíblia, só tem função e finalidade na universidade ou na igreja. A igreja como berço do conhecimento, continua formando seus mestres e seguidores. Seja com oração silenciosa ou como curso a distância. Onde o padre ou pastor, mestre ou professor não interfere ou escuta o aluno. Segue como orientador de rebanhos. Apenas no confessionário estão lado a lado, mas sem olhos no olhos, o confessionário da igreja ou o atendimento on line. O pecador e o aluno não tem ideia de quem seja o padre ou o professor. Ali confessam seus pecados e escutam suas penas. Rezar uma infinidade de rezas ou ler inúmeros livros.


Com fé a ciência produz um rosário em um gráfico e acredita em resultados futuros. De uma cruz produzem um gráfico onde são marcados pontos formando um rosário. E com fé no rosário da cruz acreditam conhecer e prever o futuro.


Na disputas de formações e de títulos conquistados, formam bancas e participam de seminários e congressos. Apresentam suas conclusões em gráficos de pizza, com o mito da caverna atualizado. Agora é o data show que produz uma imagem de luzes e de sombras na parede da grande caverna, com um auditório e público atento a quem tem o controle da luz e da temperatura, com um controle remoto na mão. Domina o controles das imagens, luminosidades e temperaturas, interna ou externa do corpo,


Aos oradores é dado o direito do uso da água, enquanto aos que estão na plateia precisam respeitar a normas de PROIBIDO A ENTRADA DE LÍQUIDOS E ALIMENTOS. A água presente pelo argumento científico de molhar a garganta e umedecer as cordas vocais, do orador, tem uma simbologia esquecida. É oferecida em qualquer lugar do mundo como líquido universal. Um líquido sem cor, sem aroma, sem sabor e sem pátria. Ocupa mais de dois terços da superfície terrestre e compõe mais de 75% do corpo humano. Um símbolo contido em uma taça para lembrar aos oradores e expositores, que a vida começa na água. O elemento entre o sólido e o gasoso. entre o visível e o invisível.

Em 03/04/2017
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN


Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalismo Científico (FAPERN - UFRJ - CNPq)


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Prêmio Destaques no Mercado de Informática
Colunista de Informática
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2014
Prêmio Destaques no Mercado de Informática
Colunista de Informática


2014
Finalista em Destaques no Mercado de Informática
Segurança da Informação


IHGRN - INRG
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e 
Instituto Norte Riograndense de Genealogia






sexta-feira, 31 de março de 2017

Uma oportunidade de lançar ideias.

12916701_1783142381973036_3079408032304350013_o.jpgUma oportunidade de lançar ideias.

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Foto: Natal/RN - Junho 2015 *









Nem todo conhecimento está contido na cabeça de políticos, que apenas estão em condições privilegiadas por votos do povo. O povo é quem os elegem para defender ideias que atendam aos anseios da sociedade.
Mas são poucas as oportunidades de explanar ideias, oportunidades de apresentar ideias.  Políticos analisam a contrapartida ao criar um projeto ou defender uma causa. Informações e ideias protocoladas e escritas, podem ir parar na gaveta. E poucos deles podem ter uma capacidade de percepção e compreensão. Ainda que haja um protecionismo pessoal de ideias, outras podem ser criadas a partir das primeiras lançadas. Eles estão em bancas, assembleias e gabinetes para defender suas próprias causas.
Idéias foram colocadas na tribuna, anotadas e gravadas, com termo de autorização do uso da imagem e da fala. Na tribuna de uma audiência pública, com portas abertas a todos, promovida pela casa dita do povo. Um olhar de quem observa e vive a cidade. Sem ambientes fechados, sem ar condicionado e sem vidros escuros. com caminhadas em ruas e calçadas, quando estão liberadas da infestação de carros.
- Como a criação de uma linha férrea e turística, com um trem partindo de Natal para Pipa. Ao longo da linha abandonada encontramos escritoras e histórias. Matas e florestas.
- Como mostrar que a cidade de Natal não tem condições de suportar um porto marítimo. Não há condições físicas em ruas estreitas, de carretas atravessarem a cidade transportando cargas e descargas para atender a demanda de navios. Mas é possível criar uma área retro portuária. Usando linhas de trens que ligam a Ribeira (Natal) à Ceará Mirim e Parnamirim. Contêineres poderiam entrar e sair do porto em vagões prancha, para serem ovados e desovados; conferidos e despachados nas cidades vizinhas, em terminais de contêineres..
#RCMaracajá
As ideias foram lançadas. cabe agora políticos e empresários presentes validá-las. Caso possuam uma visão abrangente sem compromissos firmados por lobbies. Ideias foram ditas, ainda que uns e outros para não ficarem perdidos, digam que o fato dito já consta de uma pauta de um plano ou projeto em andamento. Um plano/projeto ainda não apresentado. E um dia podem surgir com uma ideia alvissareira, dizendo ser fruto da sua caixola.

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN
Em 31/03/2017
Roberto Cardoso (Maracajá)
RM & KRM
Jornalismo Científico (FAPERN/UFRN/CNPq)



Foto:  SEMINÁRIO Turismo como fator de desenvolvimento do RN. Natal/RN - Junho 2015