Hora
de tirar a máscara e guardar a fantasia
Finalmente o ano vai
começar. Acabaram os dias de folia e brincadeira, de ‘um pra lá e o outro pra
cá’ até quarta-feira. Todos ficaram exaustos da folia, mas aos poucos se vai
retomando o ritmo. A igreja católica já fez a missa da quarta-feira de cinzas e
começou a quaresma, A igreja quer conquistar a juventude e a fé cristã. Próximo
feriado prolongado só na Semana Santa.
Aos políticos eleitos no
ultimo sufrágio, e que estimaram em duzentos dias para tomar ciência dos fatos
e da situação, no próximo feriado prolongado já terá passado quase a metade do
tempo estimado. È hora de tirar a máscara da campanha eleitoral e mostrar seu
trabalho. Guardar as fantasias, colocar a roupa de trabalho, cuidar dos problemas
e necessidades do povo e das cidades.
O Estado ficou com um saldo,
no Carnaval, de mais de mil e quinhentos, o número de ocorrências policiais,
duas dezenas de falecidos e perto de duas centenas de detenções em quatro dias
de folias e estripulias. Graças a “Lei Seca” boa parte dos condutores foi fiscalizada
e testada em blitz policial, e diminuiu o número de roubos de automóveis.
Números de dados estatísticos, baseados em ocorrências registradas. As ocorrências
não registradas, ninguém saberá.
A UFRN já começa o ano
letivo oferecendo 91 vagas para CST em Gestão Pública. O estado inaugura (com
atraso) uma escola de administração para capacitação de funcionários, com mais
de 60 cursos e uma biblioteca com 3,4 mil títulos dentre 7 mil exemplares.
Prefeituras municipais
recebem ônibus escolares. A acessibilidade favorecendo a todos que desejam
estudar, no próprio município ou em outros mais distantes. Bastando apenas que
cada prefeitura gerencie a logística de itinerários e horários de seus ônibus.
Uma gestão articulada e planejada.
Sistemas e processos
governamentais favorecem a todos a possibilidade de cursar uma faculdade. O
futuro que batia à porta, agora vem buscar e levar de ônibus. Políticos podem
aproveitar a oportunidade de lustrar os bancos escolares e perceber, investigar
in loco, problemas e dificuldades do
e no dia a dia. Podendo levar e discutir em assembleias com seus colegas de
paletó e gravata acostumados a carro oficial, cafezinho e ar condicionado. A
sorte está lançada, E como dizia Einstein, Deus não joga dados.
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Natal-Parnamirim/RN - 15/02/2013
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Roberto Cardoso
(Maracajá)
Cientista Social
Produtor Cultural |
Agente Cultural | Ativista Cultural
Sócio Efetivo do
IHGRN
(Instituto
Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte)
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